Foram 13h com fornecimento de água interrompido na capital e Baixada

O caso começou a ser investigado no dia 28 de agosto, quando o fornecimento de água foi interrompido pela Cedae por cerca de 13 horas na capital e na Baixada Fluminense, após uma espuma branca aparecer na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu. Na ocasião, 11 milhões de pessoas foram afetadas.

Naquele dia, a Burn negou qualquer relação com a presença de material químico na bacia do Rio Guandu. Porém, após analisar amostras coletadas na região, a Polícia Civil afirmou que "as substâncias emitidas pela fábrica eram as mesmas que obrigaram a paralisação no fornecimento de água da maior estação de tratamento de água do mundo".

A direção da fábrica ainda afirmou que trabalha dentro dos mais rigorosos padrões técnicos e que está à disposição das autoridades. Todo o material arrecadado ontem será analisado, como parte da investigação que apura a prática do crime de poluição hídrica.