Outra morte nas costas

Geysa Leal foi condenada, em 2022, a dois anos de prisão pela morte em 2018 da pedagoga Adriana Ferreira Capitão Pinto, 41, após lipoaspiração numa clínica em Niterói. Mas a juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine substituiu a detenção por prestação de serviços à comunidade e pagamento de um salário-mínimo à família da vítima. Cabe recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo a denúncia do Ministério Público, a médica, que tinha especialidade em otorrinolaringologia na época, "deixou de observar o dever objetivo de cuidado que lhe era exigível e, agindo com inobservância das regras técnicas de profissão, com manifesta imperícia e negligência, deu causa à morte de Adriana".

O Conselho Regional de Medicina abriu sindicância contra Geysa na segunda e, caso as irregularidades sejam confirmadas, abrirá um processo ético-profissional.