Mais inteligência e menos efeito colateral, pondera Capelli

O secretário do ministério, Ricardo Capelli, disse que as imagens são inaceitáveis. "Treinamento de guerrilha urbana à luz do dia, criminosos com fuzil .50 à luz do dia, isso não é aceitável em lugar algum".

Capelli reforçou o uso da inteligência para evitar danos aos moradores. "Sem nenhuma ação espetacular, vai ser inteligência e o mínimo de efeito colateral para devolver a comunidade às 140 mil pessoas que moram ali. Vamos apoiar em tudo que o governo (estadual) achar necessário", garantiu.

Ele reiterou que não será uma ocupação. "Serão incursões e uma asfixia para as atividades criminosas. A operação está em construção e o mais importante é atuar com inteligência e tecnologia", disse.

O secretário ainda esclareceu a atuação da Força Nacional. "Esses agentes vão atuar em ações que tenham relação com o conceito da Força Nacional. Em eventuais incursões, são as forças especializadas do governo do estado que vão atuar porque não vai ter ocupação e as incursões serão feitas pontualmente a partir da inteligência", explicou.