Disputas após a morte de Ecko

O coordenador do Grupo de Estudos dos Novos Ilegalismos na UFF (Geni/UFF), Daniel Hirata, concorda que ações focadas em prisões e apreensões de drogas não são suficientes para barrar o controle territorial pela criminalidade. "A morte dos médicos na Barra parece ser expressiva da intensificação de disputas desde a morte do [miliciano] Ecko, em julho de 2021", pontua Hirata, dizendo que, apesar de necessários, os cumprimentos de mandados de prisão contra lideranças de grupos criminosos não resolvem o problema da violência. "O que ocorre imediatamente é uma luta pela sucessão desses postos. Isso pode intensificar o conflito", acrescenta.