Um bailarino na Avenida

O Sambódromo, que completa 40 anos em 2024, não terá um de seus personagens mais marcantes ano que vem. Ícone dos desfiles da Estação Primeira de Mangueira, o passista Sérgio Murilo Rosa, o Serginho do Pandeiro, de 63 anos, morreu ontem após sofrer uma parada cardiorrespiratória.

O sambista, que era diabético, vinha de Minas Gerais para o Rio quando passou mal e foi levado para a UPA de Sarapuí, em Duque de Caxias, onde deu entrada com dor no peito.

Serginho chegou à Verde e Rosa no Carnaval de 1989 e entrou para a história como um dos sambistas mais talentosos da Sapucaí por conta da habilidade nos passos e dos malabarismos com o pandeiro. Era muito aguardado no alto do último carro alegórico. Ele também se apresentava em shows no exterior.

A escola o homenageou com uma publicação na internet: "A Mangueira, em nome da presidenta Guanayra Firmino e sua diretoria, lamenta a morte e deseja força para família e os amigos neste momento. Serginho do Pandeiro brilhará sempre no céu verde e rosa".