Queixa escolar seria motivo

Na delegacia, Ilias não confessou o crime, não respondeu perguntas e decidiu ficar em silêncio durante oitiva, mas se emocionou algumas vezes. Além dele, quatro testemunhas foram ouvidas, sendo dois médicos do Samu. Uma outra pessoa contou que as agressões teriam ocorrido como forma de corrigir o comportamento da criança, porque ela teria furtado algo na escola, segundo uma professora. A mãe da criança também prestou depoimento ontem. Ela seria dentista e moradora de São Paulo. Em 2015, ela já havia registrado um boletim de ocorrência contra o suspeito por violência doméstica. Na época, a menina tinha apenas dois meses de idade.

O inquérito ainda não foi concluído e a delegacia também vai investigar uma suposta perda de peso que a menina vinha sofrendo. Segundo o delegado, todos que faziam parte do cotidiano de pai e filha, como funcionários da escola, vizinhos e familiares, serão ouvidos na especializada.