Ofereceram produtos pra desistir

A comerciante ainda revelou que nenhum supervisor ou gerente foi acionado para suporte e que os funcionários envolvidos no episódio teriam tentado convencê-la a não registrar o caso, oferecendo produtos que ela quisesse levar para casa.

Na delegacia, Eva contou também que um inspetor foi resistente em registrar o caso. "Eu só consegui fazer o boletim de ocorrência quando o meu advogado chegou. Ele perguntou: 'Cadê as outras partes envolvidas?'. Ninguém tinha encaminhado ninguém. Isso ia se declarar um flagrante de racismo e falsa acusação de roubo. Meu advogado conseguiu registrar o B.O., mas o inspetor colocou como fato atípico", completou.

Eva tem uma loja de quentinhas e também trabalha há mais de 13 anos vendendo acarajé no Renascença Clube.