Pela segunda vez, junto com toda a comunidade, Fabíola Andrade, de 37 anos, ensaiou na Passarela do Samba com a Mocidade Independente de Padre Miguel, no último domingo. A rainha de bateria, que já foi musa da escola no carnaval de 2016, está casada com Rogério Andrade, presidente de honra da escola, há mais de 10 anos. Ela chegou para ocupar o lugar de Giovana Angélica, que esteve no posto entre 2020 e 2023.
"Ser convidada foi uma alegria muito grande, muito grande. Olha, só quem é rainha sabe a emoção que a gente sente, é muito bom", disse alegre e entusiasmada na concentração, ao ser questionada sobre o sentimento de ter sido convidada para ser a rainha da bateria "Não Existe Mais Quente".
O marido de Fabíola desempenhou um papel crucial quando a escola enfrentou um 'drama' com o carro de som no primeiro ensaio técnico. Foi ele quem, pessoalmente, se dirigiu à Liesa para solicitar um novo ensaio. Ao ser questionada pelo site se sentia alguma pressão por ser companheira do presidente de honra, ela respondeu de forma tranquila: "Não, não sinto nenhuma pressão, nada. É de boa".
Este ano, o enredo é dedicado à fruta caju, narrando na Sapucaí tudo sobre o fruto do cajueiro, incluindo histórias, curiosidades e lendas. Com um samba que apresenta duplo sentido em alguns versos, e ensaios que destacam a pegada sensual do enredo, a rainha deu pistas sobre sua fantasia para os desfiles. "Vai ser muito, muito sensual. Não vou revelar detalhes, mas posso garantir que será bastante sensual".
No seu Instagram, onde acumula mais de 45 mil seguidores, Fabíola oferece uma visão de sua rotina como rainha de bateria. Ela publica conteúdos sobre suas aulas de samba e mostra à comunidade o processo de preparação para liderar a bateria. Quanto às aulas de samba, Fabíola enfatiza a importância.
"Estou fazendo (aulas) e está sendo incrível. Acho que cada ensaio que eu faço também é uma evolução muito grande, é muito bom pra mim", disse.
A gaúcha também falou sobre suas inspirações no papel de rainha. Ela revelou que admira o samba 'carão' e citou algumas rainhas cujo trabalho a fascina: "Eu busco referências no samba, carão, essas coisas. Gosto de várias rainhas, como Sabrina Sato. Eu admiro muito a Gabi, rainha do carnaval, que representa a Mocidade. Também me encanto pelo trabalho de Paolla Oliveira, Viviane Araújo e Mayara, que acho lindíssima e samba muito bem".
(Colaborou Rhyan de Meira, do site Carnavalesco)