Aposta em criar conexão com o público presente no Sambódromo no desfile

Desde o início, o projeto tem como ideia tornar cada carro alegórico uma pequena comissão de frente, como explica o carnavalesco. Para isso, a escola realiza um trabalho focado na plástica, com setores que vão proporcionar momentos únicos e de fácil entendimento, além de alegorias autoexplicativas. Com essa proposta e a chegada em peso do povo de São Gonçalo, a expectativa é de um grande retorno do público.

"Cada alegoria terá um momento diferenciado. Vou citar como exemplo o carro dos profetas da chuva: talvez chova na Avenida. No carro das benzedeiras, talvez elas possam passar uma erva, queimar um incenso. Em cada carro alegórico nós tivemos a preocupação de criar um momento impactante, porque isso faz com que o espectador se divirta, se interesse e assim possa existir uma troca entre Avenida e público. Para que essa troca ocorra, é preciso que eles (público) tenham o entendimento. Serão setores de fácil compreensão e um enredo de fácil leitura - desde o samba que é maravilhoso até o impacto da plástica", detalha Quintaes.