Feirantes defendem seu trabalho

Flavio de Faria Filho, 57, é feirante há 35 anos e trabalha com objetos reciclados. Ele conta que formou duas filhas trabalhando em Acari: "Uma Deus levou, mas a outra é engenheira civil. Então, hoje ela exerce uma função que sem a feira eu não teria condição de pagar".

O feirante afirmou que os colegas que protestam dependem da feira para levar o sustento para casa. "Não estamos aqui para fazer bagunça. Colocaram esse aparato todo aqui na rua achando que iríamos vandalizar, brigar, tacar fogo, mas não", declarou Flávio. 

O ofício de Priscila Bernardo, 36 anos, vem de família. Ela é feirante há 16 anos no local e herdou a profissão do pai. "Me criou assim. Agora meus filhos estão começando a trabalhar aqui também. No meu caso, tudo que eu compro é certo e tem procedência", protestou.