Empresas da milícia na mira

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) realizaram, ontem, uma operação contra empresas suspeitas de lavar o dinheiro da milícia de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho.

Os agentes foram em bairros como Barra, Recreio, Campo Grande e Santa Cruz, além do município de Seropédica, para cumprir 21 mandados de busca e apreensão ligados a nove pessoas físicas e sete jurídicas, alvos da investigação.

Segundo a polícia, o grupo paramilitar já movimentou cerca de R$ 135 milhões entre 2017 e 2023 usando sete empresas para lavar o dinheiro de origem ilícita. A Justiça determinou a interdição das firmas suspeitas de envolvimento com a milícia e o bloqueio de bens.

De acordo com a delegada assistente da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), Kelly de Araújo, o objetivo da ação é asfixiar as empresas de Zinho. Três delas foram interditadas. Segundo as investigações, uma das empresas é a Estrelar Web, que oferece planos de internet e tem 40 mil assinantes.