O número já ultrapassa o total registrado em 2023, quando três morcegos infectados foram localizados na cidade.
A raiva é uma zoonose, ou seja, uma doença que passa dos animais ao homem e vice-versa, transmitida por um vírus mortal tanto para o homem como para o animal. Ela envolve o sistema nervoso central, podendo levar ao óbito após curta evolução.
A transmissão ocorre quando os vírus existentes na saliva do animal infectado penetram no organismo através da pele ou de mucosas, por meio de mordidas, arranhões ou lambidas. Segundo a secretaria, a raiva apresenta três ciclos de transmissão:
urbano: representado principalmente por cães e gatos;
rural: representado por animais de produção, como: bovinos, equinos, suínos, caprinos;
silvestre: representado por raposas, guaxinins, primatas e, principalmente, morcegos.
Orientações à população com distribuição de folhetos informativos e instrução para tutores de animais domésticos sobre medidas preventivas contra a raiva já estão sendo aplicadas na cidade, segundo a Prefeitura.
Até momento não foram identificados casos secundários relativos ao morcego localizado na Lapa ou a animais domésticos.
Entre as principais orientações da pasta estão a comunicação com a Vigilância em Zoonoses por meio do Portal SP 156, em casos onde morcegos forem encontrados caídos em via pública ou durante o dia, em hora e locais não habituais.
Nessa situações, é feita uma vistoria no local indicado, coleta do animal e encaminhamento para análise laboratorial para o diagnóstico da raiva nos laboratórios da Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ).
A Secretaria também orienta a procura imediata por atendimento médico em casos de acidentes. Qualquer unidade de saúde pode realizar o primeiro atendimento com avaliação e análise de critérios de risco. Nos casos com indicação de tratamento, com vacina ou soro, o médico fará o encaminhamento para uma das unidades de referência que fazem a aplicação.