Por meio de interceptações telefônicas e telemáticas com autorização judicial, a Polícia Civil recolheu nas últimas semanas conversas por aplicativo de mensagens em que é relatado o pagamento em pedras de crack pelo serviço de quebra, serra e transporte de pedras.
Na madrugada desta terça-feira, policiais promoveram a Operação Pó de Pedra II e foram à área rural onde funciona a pedreira.
Os agentes encontraram carros abandonados e um alojamento onde estavam três homens. Segundo a polícia, eles admitiram ser dependentes químicos e dormiam em condições insalubres.
Nenhum dos seis presos teve o nome divulgado. À TV Globo, um deles negou pagar os "funcionários" com drogas. Disse que, por dia, cada um recebia R$ 100, e ficou calado ao ser questionado se eles tinham registro na carteira de trabalho.
A reportagem não conseguiu contatar o responsável pela defesa dos suspeitos.
Para a polícia, no entanto, as conversas obtidas por interceptação telefônica comprovam que o pagamento ao menos eventualmente era feito em drogas.
Os homens resgatados não tiveram o nome divulgado. Eles têm de 25 a 31 anos, e em entrevista à TV Globo, também negaram que recebiam o pagamento em pedras de crack.
Os três foram encaminhados para receber assistência médica e psicológica do poder público.