Já a baiana de acarajé Rosa Perdigão, 36 anos, que tem um tabuleiro de comida baiana, o Cheirinho de Dendê, também já sofreu com o preconceito. "Andar de torço na cabeça ou um fio de conta no pescoço é motivo de intolerância sempre, mas quando eu fazia entregas em uma campanha de Dia das Mães, uma pessoa fez questão de escrever em vários grupos de consumidores que eu fazia comida de 'macumba' e que eu rezava antes de vender os acarajés. Eu fiz uma denúncia e pedi uma medida para aquelas palavras duras escritas nas páginas", desabafou.