A Polícia Federal (PF) entregou na sexta-feira (9) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um relatório que indica obstrução na investigação sobre os assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes. Segundo o documento, a Polícia Civil deliberadamente ignorou imagens de câmeras de segurança que poderiam ter ajudado a identificar os assassinos.
A PF reforçou o indiciamento dos delegados Rivaldo Barbosa, Giniton Lages e do comissário Marco Antonio de Barros Pinto após analisar documentos e celulares apreendidos na operação de março deste ano, que resultou na prisão dos irmãos Brazão. Novos depoimentos foram coletados, incluindo o do atual secretário de Polícia Civil, Marcus Amim, que na época do crime atuava na delegacia de Vicente de Carvalho. Amim relatou ter oferecido ajuda nas investigações uma semana após o crime, mas foi ignorado por Barbosa e direcionado a Lages, então chefe da Delegacia de Homicídios.
Amim apontou Adriano da Nóbrega e Ronnie Lessa como suspeitos desde o início. A PF concluiu que Lages tinha conhecimento prévio de Lessa como suspeito, mas não avançou na análise de imagens da Avenida Lúcio Costa, reforçando a suspeita de obstrução.
Giniton Lages afirmou não se lembrar da conversa com Amim. Lessa e Élcio de Queiroz, presos em 2019, confessaram o crime e colaboraram com as investigações, levando à acusação dos mandantes.
Rivaldo Barbosa, preso em março, é acusado de planejar o crime a mando da família Brazão e de receber propina para obstruir a investigação. Ele nega as acusações e diz desconhecer os irmãos Brazão.
A PF reforçou o indiciamento dos delegados Rivaldo Barbosa, Giniton Lages e do comissário Marco Antonio de Barros Pinto após analisar documentos e celulares apreendidos na operação de março deste ano, que resultou na prisão dos irmãos Brazão. Novos depoimentos foram coletados, incluindo o do atual secretário de Polícia Civil, Marcus Amim, que na época do crime atuava na delegacia de Vicente de Carvalho. Amim relatou ter oferecido ajuda nas investigações uma semana após o crime, mas foi ignorado por Barbosa e direcionado a Lages, então chefe da Delegacia de Homicídios.
Amim apontou Adriano da Nóbrega e Ronnie Lessa como suspeitos desde o início. A PF concluiu que Lages tinha conhecimento prévio de Lessa como suspeito, mas não avançou na análise de imagens da Avenida Lúcio Costa, reforçando a suspeita de obstrução.
Giniton Lages afirmou não se lembrar da conversa com Amim. Lessa e Élcio de Queiroz, presos em 2019, confessaram o crime e colaboraram com as investigações, levando à acusação dos mandantes.
Rivaldo Barbosa, preso em março, é acusado de planejar o crime a mando da família Brazão e de receber propina para obstruir a investigação. Ele nega as acusações e diz desconhecer os irmãos Brazão.