No Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, um homem foi flagrado pegando o cassetete de um policial militar e agredindo um torcedor do Peñarol durante uma confusão generalizada nesta quarta-feira (23). O caso foi transmitido ao vivo durante o jornal 'Hora News', da TV Record News.
Veja o vídeo
o maluco pegou o cassetete do policial pra bater no torcedor do penarol KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK pic.twitter.com/a7HLllCNHY
— joão (@_jpamaral_) October 23, 2024
O vídeo mostra torcedores do time uruguaio sentados no chão, na orla do Recreio, detidos por policiais militares. Neste momento, um suspeito sem camisa se envolve em uma confusão com um agente, que passa a agredi-lo com um cassetete. No entanto, o PM se atrapalha e deixa alguns itens caírem. Um homem pega o cassetete da mão do militar e corre atrás do suspeito.
A confusão começou horas antes do jogo válido pela semifinal da Copa Libertadores entre Peñarol e Botafogo. O grupo arremessou pedaços de madeira e pedras, assustando banhistas que estavam no local. A ocorrência está a cargo do 31º BPM (Recreio), Batalhão de Choque (BPChq), Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (Recom) e o Batalhão de Policiamento em Estádio (Bepe).
Segundo policiais militares, os suspeitos teriam assaltado pedestres e comerciantes. Além disso, quebraram mesas e cadeiras de quiosques e incendiaram motos e um ônibus. Bombas de efeito moral foram lançadas para tentar contornar o conflito que começou pouco antes das 12h (Brasília). As autoridades enviaram efetivo para controlar a situação.
O governador Cláudio Castro (PL) lamentou a confusão em redes sociais e informou que mais de 200 suspeitos foram encaminhados à Cidade da Polícia.
"O Rio não é lugar de baderna. Determinei que as polícias prendam, levem para a delegacia e escoltem para fora do Rio de Janeiro os torcedores do Peñarol, que causam uma confusão generalizada na Zona Oeste. Já estamos levando para a Cidade da Polícia mais de 200 detidos", escreveu.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse nas redes sociais que havia alertado sobre problemas no local e no modelo do evento.