Depois da operação, em coletiva de imprensa, o governador Claudio Castro (PL) definiu o intenso tiroteio na Avenida Brasil como um "ato de terrorismo" e afirmou que as mortes não aconteceram em decorrência de uma troca de tiros envolvendo policiais militares, e sim porque criminosos atacaram pessoas inocentes deliberadamente para afastar os agentes.
"O que a gente viu foi um ato de terrorismo. Não dá para classificar de outra forma. A Polícia estava de um lado e a ordem foi atirar nas pessoas que estavam do outro lado", disse.
No Brasil, a Lei n° 13.260 define o terrorismo como "a prática por um ou mais indivíduos dos atos previstos neste artigo, por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião, quando cometidos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública". A pena prevista é de até 30 anos em regime fechado.