A investigação apontou, ainda, que além do dinheiro, os policiais recolheram engradados de cerveja em depósitos e frutas em um hortifruti.
De acordo com a porta-voz da Polícia Militar, tenente-coronel Cláudia Moraes, as câmeras corporais utilizadas pelos policiais foram fundamentais para revelar a conduta inadequada em serviço.
"Esse trabalho foi feito com análises de câmeras corporais e levantamento de informações. Esses policiais tinham esquema de extorquir comerciantes com uma programação, em determinado dia da semana, onde eles iam recolhendo esse dinheiro. Os agentes tentavam burlar as câmeras, ocultar e esconder as imagens ou até mesmo não retirar a câmera durante o serviço, o que caracteriza falta grave e já despertava a suspeita com relação ao modo de agir deles. A ideia deles era mascarar a câmera", explicou a porta-voz.