Vira virou, o MP chegou

Presidente da Mocidade é alvo de ação para investigar assassinato de Falcon

Marcos Falcon era presidente da Portela em 2016 quando foi assassinado
Marcos Falcon era presidente da Portela em 2016 quando foi assassinado -

O Ministério Público do Rio cumpriu ontem, na Barra da Tijuca, Madureira e Jacarepaguá, mandados de busca e apreensão contra o presidente da Mocidade Independente de Padre Miguel, Flávio da Silva Santos, e o policial militar lotado no 18º BPM, Fábio da Silva Cavalcante. Os dois são investigados no inquérito que apura o homicídio do candidato a vereador e presidente da Portela, Marcos Falcon, morto a tiros em 2016.

Os alvos são ligados ao contraventor Rogério de Andrade, patrono da Mocidade, preso em outubro. De acordo com o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do MPRJ (Gaeco), as investigações apontam conflitos entre a vítima e Rogério. Dentre as motivações do crime apontadas no inquérito estão: a rivalidade entre as escolas de samba representadas por cada um; o assassinato, em 2016, de Geraldo Antônio Pereira, amigo próximo de Falcon e inimigo de Rogério; a suspeita de que Falcon teria participado de um atentado a bomba que matou um dos filhos de Rogério; e a possibilidade de Falcon e Geraldo Pereira estarem planejando matar Rogério.

Em outubro, Flávio Mocidade foi preso em meio à investigação do assassinato de Fábio Romualdo Mendes em 2021. No entanto, ele foi solto sete dias depois por meio de relaxamento de prisão.

Flávio da Silva Santos foi conduzido à DHC nesta quarta (9)
Flávio da Silva Santos foi conduzido à DHC nesta quarta (9) Reginaldo Pimenta / Agência O Dia