Investigado tinha fotos de Falcon morto, logo depois do crime, no celular

A ligação entre os alvos e Rogério é demonstrada na representação do Gaeco à Justiça. De acordo com os promotores, Flávio da Silva Santos, braço direito de Rogério de Andrade, possuía ao menos duas fotos do corpo de Marcos Falcon, feitas logo após o seu assassinato.

Também foram encontrados prints de mensagens suspeitas com o policial militar Anselmo Dionísio das Neves, conhecido como Peixinho, denunciado por fraude processual, em agosto de 2023. De acordo com as investigações, Anselmo interferiu na investigação do homicídio de Marcos Falcon, retirando um dos celulares da vítima do local do crime.

O Gaeco apontou ainda o elo entre esse investigado e um policial militar da ativa, também alvo de busca e apreensão, que teria sido um dos responsáveis pela tomada dos negócios deixados por Falcon após sua morte, em especial do chamado 'campo do Falcon'.

O presidente da Portela, Marcos Falcon, foi morto em setembro de 2016, na sede do comitê de campanha para vereador, na Rua Carlos Xavier, esquina com a Rua Maria José, em Madureira, na Zona Norte. Ele era candidato a vereador pelo Partido Progressista.