A Polícia Civil pediu a prisão preventiva de Adilson Oliveira Coutinho Filho, o Adilsinho, suspeito de mandar matar o miliciano Marco Antônio Figueiredo Martins, o Marquinho Catiri, e seu comparsa, Alexsandro José da Silva, o Sandrinho. O contraventor é considerado foragido.
O crime aconteceu na comunidade da Guarda, na Zona Norte, em 2022. Um mandado de prisão temporária contra Adilsinho já havia sido emitido em novembro, mas ele não foi localizado. A suspeita é de que o contraventor tenha deixado o Brasil.
Segundo a Polícia Civil, o homicídio foi motivado por uma disputa na contravenção. Catiri, que controlava a milícia que atua em comunidades de Del Castilho e Inhaúma, na Zona Norte, estava ligado ao rival de Adilsinho, Bernardo Bello, também foragido.
Após a morte de Marquinho Catiri, Adilsinho assumiu o controle da região. De acordo com a Polícia Civil, a organização criminosa liderada por ele foi responsável por uma série de homicídios ao longo dos anos, todos ligados a disputas pela exploração ilegal de cigarros e jogos de azar.