Kauan passou o Réveillon com familiares em casa e, por volta das 3h, foi para a comunidade onde um tio materno morava e o baile acontecia. O pai chegou a pedir para o jovem não sair de casa, mas ele quis ir. Pouco depois, Renato foi chamado em casa e informado de que o filho havia sido baleado e estava numa UPA.
"Como ele é jovem, emocionado, ele disse que iria para a casa do parente dele. Eu ainda pedi: 'Meu filhinho, não vai. Não vai, por favor'. Mas ele é jovem. Ele foi. Depois, bateram lá no portão de casa dizendo que o meu filho tinha sido baleado. Eu saí desesperado e fui para a UPA (de Queimados). Cada um fala uma coisa, mas ninguém sabe de fato o que aconteceu. O que sabemos é que o bandido deu um tiro à queima-roupa no meu filho. Atirou num menino estudioso. Fizeram uma covardia com um menino que é bobão, quieto, que só tinha tamanho", contou.