Família de jovem baleada pede pensão provisória

Atingido por tiro de PRFs na mão, pai de Juliana Rangel não pode trabalhar

Familiares da jovem baleada pela PRF na Washington Luiz disseram que ela apresentou melhora e já responde a estímulos
Familiares da jovem baleada pela PRF na Washington Luiz disseram que ela apresentou melhora e já responde a estímulos -

A família de Juliana Leite Rangel, baleada na cabeça por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na véspera de Natal, pleiteia na Justiça uma pensão provisória, para que possa se manter financeiramente. O pai da jovem de 26 anos, Alexandre Rangel, é mecânico e atua por conta própria, mas não está conseguindo trabalhar. Ele foi baleado na mão esquerda.

"Tomei um tiro na mão. Não estou em condições de trabalhar. E [tem o motivo] psicológico também", relata Alexandre em um vídeo publicado no perfil de Instagram da filha dele e irmã de Juliana, Jéssica Rangel.

"Está acabando o dinheiro. Tenho despesas todos os dias aqui com lanche, comida aqui no hospital", completa o pai, que visita Juliana diariamente no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Segundo Jéssica, a família não recebe ajuda financeira da PRF. O advogado da família, Ademir Claudino, afirmou que já pleiteou ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) um benefício de auxílio por incapacidade temporária. "Contudo, tal solicitação se encontra em análise", relata.