Vítima levantou os braços e correu

Também em depoimento à DHC, um outro funcionário do hotel relatou que, após o primeiro disparo do policial, Marcelo levantou os braços e disse: "Não, não, tá bom, tá bom", mas outros três ou quatro tiros ainda foram ouvidos. Segundo ele, o empresário ferido correu para trás do próprio carro, se sentou e colocou a mão na cabeça, morrendo cerca de 30 minutos depois.

Um outra testemunha contou que administra unidades do hotel — que funciona também como apart-hotel — e uma delas estava alugada pelo agente há cerca de seis meses. Ela disse que todos os moradores e hóspedes precisam fazer um cadastro mensal, mas que Raphael trocava de carro com frequência e não sabia se ele atualizava as informações.

Já uma funcionária do estacionamento relatou que, na ocasião, o policial civil tentou acessar a cancela sem o cadastro de morador e foi impedido.