Foi sepultado ontem, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul, o corpo da residente jurídica da Defensoria Pública do Rio Jessica Stephanie Finn Borneo Silveira Cavalcanti, de 31 anos. Ela foi morta pelo companheiro Eduardo Castro Bigno.
A irmã de Jessica, Claudia Rohsner, disse que a família nunca soube de problemas da vítima quanto a violência no relacionamento. Ela também contou que a irmã era uma pessoa amorosa com todos, alegre e inteligente. A Defensoria Pública manifestou pesar pelo falecimento e contou que Jessica começou a trabalhar na instituição há cerca de cinco meses.
O suspeito foi preso em flagrante pelo crime. De acordo com a 77ª DP (Icaraí), ele levou a companheira, já morta, para um hospital Niterói D'Or, em Icaraí. Segundo a Civil, Eduardo disse aos médicos que a mesma havia ingerido medicamentos de uso controlado.
No entanto, funcionários identificaram sinais de asfixia mecânica e o hospital entrou em contato com a polícia, que levou o corpo para o Instituto Médico Legal (IML) para verificar as causas da morte.
O laudo de necropsia apontou que a vítima tinha sinais de violência no corpo e a morte teria sido causada por asfixia.