A estrutura da quadrilha foi identificada após a prisão de um suspeito, que relatou a existência de um local dentro da Maré denominado por eles como 'escritório', onde criminosos se reúnem com o intuito de planejar os roubos e posteriores revendas. De acordo com a denúncia, o grupo possui neste local quatro computadores, em que estão armazenados os dados dos funcionários das empresas que fornecem informações privilegiadas para a quadrilha e de empresários que receptam as cargas, bem como o armamento e bloqueadores de sinais GPS.
Segundo os agentes, os dois líderes dessas organizações têm mandados de prisão pendentes. Um deles é Felipe Pereira Santos, conhecido como Jack Cargas, o maior assaltante de cargas e veículos da atualidade.
A atuação da quadrilha ocorre nas principais vias do estado, e o transbordo das cargas é realizado em comunidades de Duque de Caxias e nos complexos do Alemão, da Maré e de Manguinhos.