Rio - A Polícia Civil realiza, nesta quarta-feira (12), uma operação no Complexo do Lins, na Zona Norte, contra envolvidos na morte da médica da Marinha Gisele Mendes de Souza e Mello, baleada na cabeça enquanto trabalhava no Hospital Marcílio Dias em dezembro do ano passado. O objetivo é cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão contra integrantes da facção criminosa que atua na região. Até o momento, dois homens foram presos.
Segundo investigações, os bandidos estão envolvidos em diversos crimes, inclusive em roubos de veículos, em que os lucros são usados para financiar a prática de outros delitos, além da vida de luxo dos criminosos e de seus familiares.
Segundo investigações, os bandidos estão envolvidos em diversos crimes, inclusive em roubos de veículos, em que os lucros são usados para financiar a prática de outros delitos, além da vida de luxo dos criminosos e de seus familiares.
A 26ª DP (Todos os Santos) é responsável do inquérito instaurado para identificar os integrantes da organização. Enquanto a Delegacia de Homícidios da Capital (DHC) investiga a morte da médica. As investigações também contam com apoio do Ministério Público.
Morte da médica
Na ocasião, havia uma operação no Complexo do Lins e a militar, que participava de um evento na unidade de saúde, foi atingida por um projétil. Ela chegou a ser socorrida por colegas e levada para o centro cirúrgico, mas não resistiu.
Gisele, que tinha 55 anos, era capitã de Mar e Guerra, geriatra e superintendente do hospital. A morte aconteceu no dia do aniversário de um de seus filhos.
Em fevereiro, um suspeito de envolvimento no caso morreu após ser baleado em confronto com policiais militares no Complexo do Lins, na Zona Norte. De acordo com a Polícia Militar, agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), com apoio da Subsecretaria de Inteligência (SSI), realizavam uma operação na região com o objetivo de reprimir ações criminosas quando foram atacados a tiros por bandidos e houve confronto.
Marcos Vinicius Vitória Nascimento, conhecido como "Poka", foi atingido, socorrido e encaminhado para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, ainda na Zona Norte. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), ele chegou sem vida na unidade.