Aterramento no Parque Alegria

Ainda de acordo com a especializada, parte desses resíduos também tem sido usada para aterrar uma área desocupada, que permite triplicar a comunidade Parque Alegria. Vídeos feitos por policiais mostram caminhões e retroescavadeiras trabalhando no local.

Durante a investigação, os agentes identificaram que a atividade de recebimento de resíduos ilegais tornou-se uma nova forma de exploração econômica da facção, sendo também lucrativo às empresas, que pagam aos criminosos valores abaixo dos cobrados pelos Centros de Tratamento de Resíduos credenciados pela Prefeitura.

Dez empresas que praticam o crime já foram identificadas. Além disso, a Ciclos Ambiental, companhia que possui contrato com a prefeitura, também é alvo da operação, pois os policiais apuraram que funcionários vêm desviando maquinários e equipamentos para auxiliar o esvaziamento dos lixões.