As investigações tiveram início com a prisão em flagrante de uma jovem que transportava 3,2kg de cocaína escondidos no forro da bagagem despachada, no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão. A mulher, do Rio de Janeiro, embarcaria em um voo com destino à cidade portuguesa de Horta, de onde a droga seria distribuída pra países da Europa.
A organização criminosa investigada operava com foco na remessa de drogas, principalmente cocaína, para a Europa, por meio de 'mulas' cooptadas pelos criminosos, em um esquema que contava com o envolvimento de empresários, doleiros, um advogado e um gerente de instituição financeira.
Após conseguir as 'mulas', a quadrilha entregava as drogas, que eram levadas para o exterior em malas e mochilas preparadas para ocultar as substâncias. No exterior, os transportadores entregavam os entorpecentes para os contatos indicados pela associação criminosa, que fazia a venda.