Para a mãe de Fabíola, o ex-genro nunca passou confiança."A minha filha conheceu ele através de uma amiga. No início, eu já não gostava dele, mas não desfazia, tratava bem, até pra não chatear minha filha, mas eu achava que nele tinha algo estranho, ele não me passou segurança, mas guardei isso pra mim", contou.
A prima de Fabíola, Meire de Andrade, relatou que a jovem pretendia iniciar a faculdade de Direito ainda neste ano. "Ele acabou com os sonhos dela. Ela era uma pessoa amiga, estudiosa, queria ser advogada. A última conversa que eu tive com ela foi ontem à tarde. Ela falou que ia tirar a henna da sobrancelha e ia voltar, mas não voltou. Ele já vinha ameaçando ela e me ameaçava também. Ela falava que ia registrar o boletim de ocorrência, mas acabou não indo à delegacia", lembrou.
Segundo a família, os dois tiveram um relacionamento de cerca de cinco meses, marcado por uma série de agressões. "Ela era agredida, pois ele era muito ciumento, e ela não quis mais, ficou morando comigo por uns três meses. Nesse período, ele perturbou, ateou fogo, chegou lá em casa querendo agredir eu e ela. Ele chegou a abrir a boca dela, ela levou oito pontos", contou a prima.
Meire ainda descreveu Sérgio como uma pessoa bipolar. "Ele tinha duas personalidades. Ele não mostrava ser agressivo na nossa frente, mas ela me contava que ele já tinha agredido ela algumas vezes. Ele falou que se ela não ficasse com ele, não ficaria com ninguém".