O antigo Escritório do Crime é um grupo conhecido por atuar durante mais de 10 anos, principalmente na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Investigações descobriram que milicianos que faziam parte da quadrilha chegavam a cobrar até R$ 100 mil por cada execução que praticavam. Eles eram contratados para assassinarem desafetos que integravam outras organizações criminosas.
Um dos seus líderes e fundadores foi o ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Adriano da Nóbrega, morto em uma operação policial no dia 9 de fevereiro de 2020, na Bahia.
O grupo sempre agia fortemente armado e com bastante agressividade, cometendo os crimes usando carros e trajes que impediam a identificação deles, como balaclava e roupas camufladas. Os atiradores deixavam o veículo e iam em direção ao alvo para matá-lo sem chances de defesa.
Outros integrantes de destaque da organização eram os irmãos Leandro Gouvêa da Silva e Leonardo Gouvêa da Silva, conhecidos como Tonhão e Mad respectivamente, condenados a 26 anos de prisão pelo homicídio de Marcelo Diotti, ocorrido em março de 2018, no estacionamento de um restaurante na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca.