'Conseguimos gerar potência e transformação'

Ao comentar a experiência em Nova York, Alan reforçou o simbolismo de ocupar um espaço de destaque internacional com uma iniciativa nascida na favela. "Estar aqui é surreal. É uma maneira de mostrar que, mesmo enfrentando tantas dificuldades, conseguimos gerar potência e transformação", afirmou. Para ele, a visibilidade conquistada reforça a responsabilidade de representar outras trajetórias potentes que surgem dentro do projeto.

Durante a cerimônia, Alan se emocionou ao relembrar os desafios enfrentados ao longo dos anos: "foi impossível conter as lágrimas. Pensei em tudo que já vivemos, nas vezes em que quase desistimos, mas seguimos firmes. Ver o mundo reconhecendo isso é algo muito forte."

Voltado a jovens entre 7 e 29 anos, o 'Abraço Campeão' vai além das aulas de boxe. O projeto promove oficinas de cidadania, apoio psicológico e atividades de desenvolvimento pessoal, ampliando o olhar sobre o futuro desses jovens.