Criança era obrigada a comer fezes

Mulheres presentes no IPPMG acionaram a polícia ao se depararem com o estado da criança. A mãe da criança chegou a precisar de proteção para evitar um possível linchamento tamanha a revolta na unidade de saúde.

Durante as investigações, os agentes descobriram que a criança já havia sido obrigada a ingerir fezes e frequentemente era trancada sozinha em banheiros escuros. Apesar de ter negado o crime, uma troca de mensagens entre a mãe e o padrasto apontou que ela sabia das agressões e chegou a dizer que não poderia levar a filha a um hospital. "Ela não para de vomitar um líquido verde"; "Ela está vomitando muito com dor no corpo"; "Ela só pediu água e, mesmo assim, ela colocou pra fora"; "Agora estava se batendo e tremendo". "Não posso levar ela à UPA", disse a mãe em conversa com Israel, o padrasto apontado pela polícia como torturador da criança.