Vendiam box por até R$ 80 mil

A quadrilha vendia boxes irregularmente, uma vez que o espaço do camelódromo é público, só podendo ser cedido por autorização da prefeitura. Os valores variavam entre R$ 60 mil e R$ 80 mil. A investigação identificou a participação de um policial civil e de um policial penal. Segundo o delegado Álvaro Gomes, da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco), o líder é um advogado. Ao todo, a quadrilha conseguiu pelo menos R$ 7 milhões. "O grupo colocava o dinheiro em empreendimentos. Um dos escolhidos era uma lavanderia. Chega a ser irônico lavar dinheiro numa lavanderia", disse o delegado.