Uma ex-comissária de bordo, Charlotte May Lee, de 21 anos, foi presa ao desembarcar em aeroporto no Sri Lanka, com 45 quilos de kush, uma droga sintética letal composta por maconha, fentanil, tramadol, formaldeído e ossos humanos triturados. Caso a britânica seja condenada por contrabando, ela pode enfrentar até 25 anos de prisão.
As autoridades aduaneiras do Sri Lanka flagraram Lee com malas cheias da substância ilegal no dia 12 de maio, marcando a maior apreensão desse tipo de droga na história do país. De acordo com informações repassadas à BBC, o carregamento está avaliado em cerca de US$ 3,3 milhões no mercado clandestino.
Em foto, os policiais posaram com as drogas encontradas na bagagem de Charlotte. A britânica alega que substância foi plantada nas malas.

"Eu nunca tinha visto as drogas antes. Não esperava tudo isso quando me pararam no aeroporto. Pensei que estaria cheio com todas as minhas coisas", disse ao jornal Daily Mail. Ela ainda afirmou que sabia quem teria colocado as drogas, mas não citou nomes.
Após o flagrante, a jovem está detida em uma prisão ao norte da capital asiática, onde dorme no chão de concreto, mas mantém contato com familiares.
Lee, natural do sul de Londres, trabalhava na Tailândia antes de ser presa. Ela deixou Bangkok quando o visto de 30 dias estava prestes a expirar e decidiu embarcar em um voo de três horas para o Sri Lanka, enquanto aguardava a renovação da documentação no país asiático.
Kush é uma droga sintética muito perigosa, popular na África Ocidental, especialmente em Serra Leoa. É feita com uma mistura de substâncias químicas e, em alguns casos, até com pó de ossos humanos. A droga causa desmaios, alucinações e pode levar à morte.