Empresas de fachada

Os valores obtidos eram, em parte, lavados por movimentações fracionadas, aquisição de bens em nome de terceiros e uso de empresas de fachada. O esquema era baseado na industrialização da fraude, cujo lucro decorria da exploração de uma política pública voltada à proteção do cidadão trabalhador. O inquérito apontou que os autores montaram uma organização criminosa com divisão de tarefas, sustentada por um fluxo constante de repasses falsificados do programa Bilhete Único. A estimativa é que o prejuízo gerado por esse grupo possa chegar a dezenas de milhões de reais por ano.