Rio - Estudantes do Instituto Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-Uerj), na Zona Norte, denunciam episódios recorrentes de assaltos e agressões nos arredores da escola, principalmente no horário de saída. Um dos casos mais recentes aconteceu na tarde de quinta-feira (29), quando um aluno de 15 anos foi atacado com um golpe de mata-leão e teve o celular roubado enquanto voltava para casa, na Tijuca. A Polícia Civil investiga o crime.
Em depoimento à 18ª DP (Praça da Bandeira), o adolescente contou que caminhava pela Rua Gonçalves Crespo quando foi perseguido por três jovens, dois deles usando uniforme de uma escola pública estadual. O trio ordenou que ele parasse, mas o aluno tentou fugir. Foi alcançado e imobilizado com um golpe de arte marcial.
"Se você não me der o celular, eu vou te esfaquear", teria dito um dos assaltantes, segundo o relato da vítima. O jovem entregou o aparelho e os criminosos fugiram em direção à Praça Afonso Pena.
Caso não é isolado
"Se você não me der o celular, eu vou te esfaquear", teria dito um dos assaltantes, segundo o relato da vítima. O jovem entregou o aparelho e os criminosos fugiram em direção à Praça Afonso Pena.
Caso não é isolado
Um grupo de pais e alunos procurou o jornal O DIA para relatar que crimes do tipo têm se tornado frequentes nas imediações do CAp-Uerj, especialmente entre 13h e 17h. Uma mãe, que preferiu não se identificar por segurança, contou que seu filho, aluno do 2º ano, já presenciou diversos assaltos e situações de intimidação.
"Não sabemos se os agressores são alunos, mas estavam uniformizados e com mochilas. Eles conhecem os horários de saída e ficam esperando para cometer os furtos", relatou.
Segundo ela, os episódios de violência aumentaram desde o fim de 2023. "Esses assaltos já vinham acontecendo, mas a situação piorou. Eles perseguem os alunos, partem para agressões físicas e ameaças com facas", disse. O filho dela não chegou a ser assaltado, mas já foi intimidado pelo grupo.
Outra mãe também relatou o medo constante. "Esses crimes estão acontecendo quase todos os dias. A gente já não sabe mais a quem recorrer. Não fico tranquila até meu filho chegar em casa", desabafou.
A Polícia Civil informou que agentes da 18ª DP estão buscando imagens de câmeras de segurança para ajudar na identificação dos autores do crime contra o adolescente de 15 anos, mencionado nesta reportagem. Outras diligências também estão em andamento.
Direção do CAp-Uerj diz estar preocupada
Segundo ela, os episódios de violência aumentaram desde o fim de 2023. "Esses assaltos já vinham acontecendo, mas a situação piorou. Eles perseguem os alunos, partem para agressões físicas e ameaças com facas", disse. O filho dela não chegou a ser assaltado, mas já foi intimidado pelo grupo.
Outra mãe também relatou o medo constante. "Esses crimes estão acontecendo quase todos os dias. A gente já não sabe mais a quem recorrer. Não fico tranquila até meu filho chegar em casa", desabafou.
A Polícia Civil informou que agentes da 18ª DP estão buscando imagens de câmeras de segurança para ajudar na identificação dos autores do crime contra o adolescente de 15 anos, mencionado nesta reportagem. Outras diligências também estão em andamento.
Direção do CAp-Uerj diz estar preocupada
A direção da escola afirmou que teve conhecimento do caso na quarta-feira (28), quando acolheu o estudante após o assalto. A instituição declarou ver com preocupação o aumento nos relatos de violência e disse manter contato com os batalhões da Polícia Militar que atendem os campi da Uerj, solicitando reforço no policiamento.
"Sem poder garantir a segurança de estudantes e demais integrantes da comunidade fora dos muros da escola, o Instituto e a Universidade esperam que a PM possa agir rapidamente para impedir novos episódios como o da última quarta-feira", afirmou em nota.
O que diz a PM
"Sem poder garantir a segurança de estudantes e demais integrantes da comunidade fora dos muros da escola, o Instituto e a Universidade esperam que a PM possa agir rapidamente para impedir novos episódios como o da última quarta-feira", afirmou em nota.
O que diz a PM
A Polícia Militar informou que o 6º BPM (Tijuca) reforçou o policiamento no entorno da Uerj, nas estações de metrô Maracanã e São Cristóvão, inclusive no período noturno. Segundo a corporação, equipes em motocicletas estão sendo empregadas para ampliar a mobilidade e a agilidade das ações, e o programa Bairro Presente Maracanã também atua na região para coibir crimes.
A PM reforça a importância da colaboração da população com denúncias pelo Disque-Denúncia (21 2253-1177), pela Central 190 ou pelo aplicativo 190. Também destaca que o registro de ocorrências nas delegacias é fundamental para a identificação e punição dos criminosos.
A PM reforça a importância da colaboração da população com denúncias pelo Disque-Denúncia (21 2253-1177), pela Central 190 ou pelo aplicativo 190. Também destaca que o registro de ocorrências nas delegacias é fundamental para a identificação e punição dos criminosos.
