MC Poze do Rodo questiona ação da PM e dispara ao deixar prisão: 'Parem de me perseguir'

TJRJ concedeu o habeas corpus ao funkeiro na segunda (2)

Poze do Rodo faz desabafo após deixar presídio
Poze do Rodo faz desabafo após deixar presídio -
Rio - Ao deixar o presídio no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste, o MC Poze do Rodo desabafou sobre os últimos acontecimentos. Ao chegar em casa, na tarde desta terça-feira (3), o funkeiro se queixou da atuação da Polícia Militar na entrada da cadeia, onde milhares de fãs se reuniram para receber o músico.
"Sou trabalhador e artistas. Inclusive, eu saindo de lá agora, com a recepção maravilhosa, milhares de fãs... E o tratamento com meus fãs foi spray de pimenta na cara, tiro de borracha na cara... Eu que sou bandido? Fica essa pergunta no ar. Eles derrubando todo mundo de moto, dando tiro de borracha nos outros, agredindo os outros, dando spray de pimenta nos outros, mandando eu tomar no ...", disse em vídeo.
Em outro momento, ele sugeriu uma possível perseguição. "Por que estão fazendo isso comigo? Por que eu sou preto ou por que sou favelado? Tive minha luta, fui atrás, corri para construir meu castelo. Não é com dinheiro de nada de errado não. É com minha luta, meu show. Parem de me perseguir e atacar meus fãs. Meus filhos pequenos têm trauma de polícia. Se meus filhos veem polícia, eles choram. Não param de vir aqui em casa. Me deixem em paz", desabafou.
Em nota, a Polícia Militar informou que equipes do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) e do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (RECOM) foram acionadas diante de atos de vandalismo. Ainda de acordo com a corporação, um homem foi preso em flagrante e encaminhado à 34ª DP (Bangu). "Foram empregados os meios necessários para conter e dispersar os manifestantes, a fim de restabelecer a ordem e garantir a segurança da região", comunicou.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) concedeu o habeas corpus ao funkeiro na segunda (2). Na decisão, o desembargador Peterson Barroso Simão, da 1ª Vara Criminal da Região de Jacarepaguá, alegou que a prisão temporária do MC é "excessiva para o prosseguimento das investigações".

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