Três testemunhas, ouvidas pela Polícia Civil nos dias seguintes às prisões dos filhos do idoso, contaram que não viam Dario desde novembro de 2023 e passaram a notar comportamentos estranhos dos filhos dele. "Por diversas vezes ouvi Marcelo gritar: 'Eu matei meu pai', do muro da casa, esbravejando em alto e bom tom", explicou uma vizinha que mora na mesma rua.
Com o passar do tempo, Marcelo Marchese D'Ottavio também passou a agir de forma agressiva, ainda segundo relatos de vizinhos, discutindo com a irmã e exibindo grandes quantias de dinheiro durante compras na feira e no mercado.
Moradores da rua estranharam o sumiço repentino, especialmente porque, mesmo após a morte da companheira, Dário mantinha uma rotina ativa, cuidando do carro na garagem e aparecendo na calçada. Vizinhos também afirmaram que o idoso tinha uma situação financeira confortável.