Welberth Rezende relata tensão em Israel e aguarda retorno ao Brasil após escalada do conflito

Chefe do Executivo de Macaé está em missão oficial em Israel, onde precisou se abrigar em bunker por conta de ataques. Comitiva brasileira segue sem previsão de retorno

Welberth Rezende em missão internacional antes do conflito; prefeito precisou se abrigar após alerta de ataque
Welberth Rezende em missão internacional antes do conflito; prefeito precisou se abrigar após alerta de ataque -
Macaé - O prefeito de Macaé, Welberth Rezende, viveu momentos de tensão nas últimas horas em Israel. Integrante de uma comitiva brasileira que viajou ao país do Oriente Médio para participar da Muni Expo/Muni Tour 2025 — evento voltado a inovações em segurança pública e desenvolvimento urbano — ele precisou buscar abrigo em um bunker após o acionamento de sirenes de alerta para ataques.

Na manhã deste sábado (13), em entrevista à Rádio FM O Dia Macaé, o prefeito relatou a preocupação com a falta de suporte imediato. “Até agora não tivemos nenhuma solução concreta vinda do Brasil. Estamos considerando sair por conta própria”, declarou.

Welberth e outros gestores públicos brasileiros, como o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião, e o de Nova Friburgo, Johnny Maycon, além de vice-prefeitos e representantes de países latino-americanos, estavam em Tel Aviv quando a tensão militar entre Israel e Irã se intensificou. O espaço aéreo israelense foi fechado, e a recomendação das autoridades locais foi clara: buscar abrigo em estruturas subterrâneas até novo aviso.

O conflito se agravou após ataques israelenses contra o Irã, que prometeu retaliação. Em meio à instabilidade, a missão internacional precisou suspender temporariamente suas atividades. A viagem, organizada com apoio do governo israelense, tinha o objetivo de apresentar aos prefeitos visitantes soluções tecnológicas em áreas como cibersegurança, planejamento urbano e gestão de crises.

Welberth usou as redes sociais para tranquilizar a população macaense. “Estamos bem, embora assustados. Em contato direto com a Embaixada do Brasil, aguardamos orientações para retornar com segurança.”

Enquanto aguardam um plano de repatriação, os representantes seguem em Israel, monitorando o avanço da situação. A missão, que começou com o objetivo de aprendizado e troca de experiências, virou um desafio diplomático e logístico diante de um cenário de guerra.