A Polícia Federal (PF) concluiu e enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o relatório do inquérito que apura o uso ilegal de ferramentas na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), caso que ficou conhecido como "Abin Paralela".
Foram indiciados o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin, e o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho 03 do ex-chefe do Executivo.
Além deles, 32 pessoas foram indiciadas, incluindo Luiz Fernando Corrêa, atual diretor da agência e delegado da PF, nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o número dois do órgão, Alessandro Moretti.
Nome de confiança do PT, Corrêa já havia chefiado a Polícia Federal no segundo mandato de Lula, entre 2007 e 2001.
A PF aponta que houve "conluio" entre a atual gestão da Abin e a direção anterior para evitar que monitoramentos ilegais viessem a público.
Segundo o inquérito, a Abin foi aparelhada por um esquema de espionagem ilegal para atender a interesses políticos e pessoais de Bolsonaro e integrantes de sua família.
Em outubro de 2023, foi deflagrada pela PF a Operação Última Milha. O nome da operação faz referência ao software "espião" FirstMile. Segundo a investigação, o programa foi utilizado 60 mil vezes pela Abin entre 2019 e 2023, com um pico de acessos em 2020, ano de eleições municipais.
Em janeiro de 2024, os endereços de Alexandre Ramagem foram alvos de busca e apreensão na Operação Vigilância Aproximada.
A PF aponta que houve "conluio" entre a atual gestão da Abin e a direção anterior para evitar que monitoramentos ilegais viessem a público.
Segundo o inquérito, a Abin foi aparelhada por um esquema de espionagem ilegal para atender a interesses políticos e pessoais de Bolsonaro e integrantes de sua família.
Em outubro de 2023, foi deflagrada pela PF a Operação Última Milha. O nome da operação faz referência ao software "espião" FirstMile. Segundo a investigação, o programa foi utilizado 60 mil vezes pela Abin entre 2019 e 2023, com um pico de acessos em 2020, ano de eleições municipais.
Em janeiro de 2024, os endereços de Alexandre Ramagem foram alvos de busca e apreensão na Operação Vigilância Aproximada.
*Com informações do Estadão Conteúdo