Família pede que a 'justiça dos homens' seja feita

Bruno Guimarães da Cunha Chagas foi preso em flagrante quarta-feira e confessou o crime. Para Geraldo, o autor pode não ter gostado de alguma chamada de atenção no local onde trabalhavam. Geraldo disse que Thiago queria se mudar da residência.

"Thiago era um menino muito bom, ficava fora de confusão. Era um menino de coração enorme e ajudava as pessoas, como ajudou a esse cidadão até arrumando emprego. Ele trabalhava lá na padaria com o Thiago. Como responsável por uma empresa, você tem autonomia de chamar atenção do seu funcionário. Acredito que o Bruno não tenha gostado e os dois moravam na mesma casa. O cara aproveitou e fez o que fez, terminando nessa brutalidade", disse.

Após o caso, Geraldo contou nas redes sociais que Thiago confiava em Bruno e o tratava como irmão. Com toda a situação, o tio fez um alerta para que casos como o do sobrinho não se repitam.

"Thiago estendeu a mão a um conhecido, arranjando emprego e, mais do que isso, acolhendo em sua própria casa, como um irmão. Foi justamente essa confiança que se tornou fatal. Thiago foi covardemente assassinado por quem ele ajudou. Fica o alerta: tomem cuidado ao colocar estranhos dentro de casa, nem todo mundo merece confiança e acolhimento que um coração puro oferece. Que a justiça dos homens seja feita", escreveu o tio da vítima.