O funk MTG, conhecido por misturar clássicos brasileiros com batidas frenéticas e um ritmo impossível de ignorar, vem dominando as pistas de dança em festas jovens por todo o Brasil. Nascido nas periferias e turbinado pelas redes sociais, o estilo virou tendência e hoje é presença garantida em bailes, matinês, rolezinhos e eventos universitários.
O fenômeno começou no TikTok, onde as montagens ganharam força em vídeos curtos com coreografias improvisadas, memes e trends virais. Mas rapidamente ultrapassou os limites do digital. Em poucos meses, as batidas aceleradas e os refrões recortados passaram a ecoar nas caixas de som de festas por todo o país.
"O MTG é um ritmo q sempre existiu. Desde os primórdios do funk, temos as músicas autorais com o beat do funk por cima. São as famosas montagens. Hoje, se repopularizou como MTG graças às redes sociais e ao fato de cair nas graças do público jovem. Então, não é algo novo, é algo que ressuscitou num novo hype. Quem toca funk acaba tocando as montagens atuais e algumas mais antigas também", explica Caio Solozabal, conhecido como DJ Solo.
Ao contrário do funk melódico ou do 'funk consciente', o funk MTG é construído a partir de colagens sonoras de grandes clássicos da música brasileira. Talvez um dos MTG mais conhecidos seja a batida de funk colocada por cima do hit 'Quem não quer sou eu', de Seu Jorge. DJs e produtores independentes usam programas para criar verdadeiras trends.

