Primeiro dia útil do Jaé

Usuários reclamaram da falta de integração, e de problemas no saldo e no aplicativo

O primeiro dia útil do cartão Jaé, que se tornou obrigatório nos ônibus municipais, vans, "cabritinhos", BRT e VLT, no sábado (2), trouxe transtornos e dúvidas para passageiros, que precisaram se deslocar para o trabalho na manhã de ontem.

Ao Meia Hora, usuários que embarcavam no Terminal Gentileza reclamaram da falta de integração, problemas no saldo e no aplicativo. Com problemas no QR-Code, a estudante Brenda de Araújo, 18 anos, não conseguiu usar o cartão pelo celular. Segundo a passageira, o prejuízo é enorme, já que precisa pegar três meios de transporte: BRT, VLT e ônibus.

"Eu trabalho de jovem aprendiz, saio de Bangu para o Centro do Rio. Desde cedo o QR-Code não funcionava, mesmo tendo saldo. Aí eu fui para a fila, pra tentar recarregar, mas estava quilométrica. Demora muito e tem muita gente com o mesmo problema. Eu já peguei o BRT e o VLT e tive o mesmo problema, precisei comprar outro cartão para colocar mais passagem pra trabalhar".

No mesmo terminal, a técnica de enfermagem Sheila Maria de Oliveira Pimentel, de 51 anos, explicou que enfrenta problemas com a integração desde sábado.

"Sábado eu fiz uma recarga e fui para o trabalho, mas a integração não foi feita. Simplesmente, R$ 20 foi só no sábado, aí hoje fiz uma outra recarga e antes de pagar outra passagem eu parei aqui no posto do Jaé para tentar resolver isso, porque eu já perdi R$30 e quero tentar resolver para não ficar sem integração. Eu pego três ônibus para ir trabalhar", disse.

Quem também enfrentou problemas foi a jovem Larissa dos Santos, 24 anos, que trabalha com finanças. "Eu já estava com saldo, mas não aparece no aplicativo desde semana passada. Diz que tem um saldo, mas você não consegue acessar. Outra questão é que as pessoas não estão conseguindo fazer integração. Muitas pessoas fazem baldeação de 3, 4 coisas e simplesmente não conseguem fazer porque não tá integrando. E tem mais de 400 pessoas para serem atendidas numa loja que não suporta nem 20 pessoas", reclamou.