PM e Civil apertam CV na Gardênia Azul e na CDD

Operação na Zona Oeste teve suspeitos mortos, um policial baleado e prisões

Policias montaram um cerco numa área de mata
Policias montaram um cerco numa área de mata -

Policiais civis e militares realizaram, ontem, uma operação contra a expansão territorial da facção criminosa Comando Vermelho na Zona Oeste. Na Gardênia Azul e Cidade de Deus, ônibus chegaram a ser sequestrados e usados como barricadas. A ação teve 12 presos, um suspeito baleado, seis mortos e quatro menores capturados. Foram apreendidos quatro fuzis, quatro pistolas, um revólver, munições, carregadores, granadas, cadernos de anotações do tráfico, rádios transmissores e drogas.

Nas proximidades da Vila do Pan, na Cidade de Deus, um policial do Bope foi baleado no braço durante troca de tiros. Ele recebeu os primeiros socorros no local e foi levado de helicóptero pelo Grupamento Aeromóvel da Polícia Militar (GAM) até o Hospital Central da Corporação, no Estácio. Até o fechamento desta edição, seu estado de saúde era estável.

Entre os detidos estão dois seguranças do Ygor Freitas de Andrade, o Matuê. O ferido, conhecido como 'Da Bahia', seria responsável por roubo de cargas na região e segue sob custódia.

Ainda pela manhã, bandidos incendiaram barricadas na Cidade de Deus para impedir a passagem dos agentes. Em outro ponto, pneus foram queimados na Avenida Ayrton Senna, no sentido Linha Amarela, na altura da Gardênia. Uma faixa teve que ser interditada. 

Por volta das 11h, uma equipe do MEIA HORA flagrou o momento em que homens fecharam e tentaram atravessar um caminhão na Avenida Coronel Muniz de Aragão. Em seguida, agentes liberaram a via e removeram os obstáculos. O clima ainda era de tensão ao redor das comunidades.

Presos na ação foram levados à Cidade da Polícia
Presos na ação foram levados à Cidade da Polícia Érica Martin
Bandidos tentaram usar caminhão para fechar Avenida Cel. Muniz de Aragão, na Gardênia
Bandidos tentaram usar caminhão para fechar Avenida Cel. Muniz de Aragão, na Gardênia Reginaldo Pimenta/Agência O DIA