Uma megaoperação realizada nesta quarta-feira (13) nas comunidades da Cidade de Deus e Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio, prendeu 12 pessoas suspeitas de envolvimento na morte do policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) José Antônio Lourenço Júnior. O grupo também é acusado de participar, na semana passada, de um ataque contra agentes do 18º BPM (Jacarepaguá).
O crime contra Lourenço ocorreu em 19 de maio, na mesma área onde os suspeitos foram localizados. Na ocasião, equipes da Core apoiavam uma ação da Delegacia do Consumidor para fiscalizar a venda de gelo nas praias da Barra da Tijuca e Recreio. O policial foi atingido na cabeça, chegou a ser levado em estado grave ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas não resistiu.
Segundo o tenente-coronel Marcelo Corbagem, do Bope, a quadrilha também é apontada por roubos de veículos em pontos como a Avenida Abelardo Bueno, a Avenida das Américas e a Curva Chico Anysio. “Eles assassinaram covardemente o policial José Lourenço e, na semana passada, balearam dois policiais do 18º BPM”, disse.
A operação terminou com seis suspeitos mortos e dois feridos — entre eles, um policial do Bope. Quatro menores foram apreendidos. Entre os presos estão dois seguranças de Ygor Freitas de Andrade, o “Matuê”, apontado como liderança local ao lado do traficante conhecido como BMW. Um dos feridos, apelidado de “Da Bahia”, é acusado de roubos de carga e já foi indiciado 20 vezes pelo mesmo crime. Ele também é investigado por um assalto contra uma procuradora da Justiça.
Corbagem afirmou que as forças de segurança continuam na região, já que há informações de que Matuê está ferido e escondido em uma área de mata e manguezal. “Estamos no encalço dele, com apoio de várias unidades, incluindo o GAM e a Core, ampliando o perímetro de buscas”, disse.
O delegado Álvaro Gomes, titular da Draco, destacou que a região é estratégica para o Comando Vermelho por estar próxima à Linha Amarela e à Avenida Abelardo Bueno. Ele também afirmou que o grupo pratica crimes ambientais, como o assoreamento do Rio Fundo, para expandir seu território e conectar a Lagoa da Tijuca às comunidades da Chacrinha, Cidade de Deus e Gardênia Azul.
“O Comando Vermelho atua como narcoterrorista, investindo em roubos de veículos, cargas e até na exploração de serviços como gás e internet, antes dominados por milícias”, disse Gomes. Ele ressaltou que Da Bahia foi preso em flagrante por tentativa de homicídio contra policiais e estava armado com fuzis, pistolas e granadas.
As polícias Civil e Militar vão manter presença no local para impedir o avanço da facção.
O crime contra Lourenço ocorreu em 19 de maio, na mesma área onde os suspeitos foram localizados. Na ocasião, equipes da Core apoiavam uma ação da Delegacia do Consumidor para fiscalizar a venda de gelo nas praias da Barra da Tijuca e Recreio. O policial foi atingido na cabeça, chegou a ser levado em estado grave ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas não resistiu.
Segundo o tenente-coronel Marcelo Corbagem, do Bope, a quadrilha também é apontada por roubos de veículos em pontos como a Avenida Abelardo Bueno, a Avenida das Américas e a Curva Chico Anysio. “Eles assassinaram covardemente o policial José Lourenço e, na semana passada, balearam dois policiais do 18º BPM”, disse.
A operação terminou com seis suspeitos mortos e dois feridos — entre eles, um policial do Bope. Quatro menores foram apreendidos. Entre os presos estão dois seguranças de Ygor Freitas de Andrade, o “Matuê”, apontado como liderança local ao lado do traficante conhecido como BMW. Um dos feridos, apelidado de “Da Bahia”, é acusado de roubos de carga e já foi indiciado 20 vezes pelo mesmo crime. Ele também é investigado por um assalto contra uma procuradora da Justiça.
Corbagem afirmou que as forças de segurança continuam na região, já que há informações de que Matuê está ferido e escondido em uma área de mata e manguezal. “Estamos no encalço dele, com apoio de várias unidades, incluindo o GAM e a Core, ampliando o perímetro de buscas”, disse.
O delegado Álvaro Gomes, titular da Draco, destacou que a região é estratégica para o Comando Vermelho por estar próxima à Linha Amarela e à Avenida Abelardo Bueno. Ele também afirmou que o grupo pratica crimes ambientais, como o assoreamento do Rio Fundo, para expandir seu território e conectar a Lagoa da Tijuca às comunidades da Chacrinha, Cidade de Deus e Gardênia Azul.
“O Comando Vermelho atua como narcoterrorista, investindo em roubos de veículos, cargas e até na exploração de serviços como gás e internet, antes dominados por milícias”, disse Gomes. Ele ressaltou que Da Bahia foi preso em flagrante por tentativa de homicídio contra policiais e estava armado com fuzis, pistolas e granadas.
As polícias Civil e Militar vão manter presença no local para impedir o avanço da facção.

