De acordo com a Polícia Civil, os alvos da operação eram pessoas físicas e jurídicas que se associavam, de forma reiterada, com a utilização indevida da identidade de advogados catarinenses e de dados de processos judiciais, com o fim de obter vantagem financeira ilícita. Com os dados, os criminosos fazem contato com as vítimas se passando por seus advogados.
Utilizando-se de artifícios e documentos verdadeiros ou fabricados, como sentenças ou guias de pagamento, os golpistas solicitam o depósito de custas processuais inexistentes com a promessa de liberação de valores, induzindo um grande número de pessoas a erro.
"Inicialmente, houve troca de tiros e resistência no Morro do Dendê. Ao que tudo indica, os alvos presos forneciam suas contas para recebimento do valor e, após isso, os valores eram pulverizados através de outras contas", explicou Luciana Fonseca, delegada adjunta da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI).

