Rio - As placas em homenagem a Bira Presidente, que nomeiam o circuito de Carnaval da Avenida Chile, no Centro do Rio, foram instaladas. O prefeito Eduardo Paes, por meio de decreto publicado no Diário Oficial, decidiu batizar o tradicional trajeto em celebração ao sambista, que morreu em junho, aos 88 anos.
Nesta quarta-feira (20), Paes usou as redes sociais para mostrar as placas já colocadas em diferentes pontos do trajeto. "Viva Bira Presidente", publicou o prefeito.
Com a mudança, o nome passou a ser "Circuito de Desfiles da Avenida Chile – Bira Presidente". No percurso, desfilam blocos tradicionais da cidade, como o Cacique de Ramos, fundado pelo sambista.
Nesse circuito, os blocos fazem a concentração na Avenida Almirante Barroso, a partir da Rua México, seguem pela Avenida República do Chile e se dispersam na Rua do Lavradio.
O trajeto já recebe outros blocos emblemáticos, como os Embaixadores da Folia, Bohemios de Irajá e Bafo da Onça. Segundo o decreto, a medida busca celebrar a contribuição de Bira para o samba e para a identidade cultural do Rio. O Cacique tradicionalmente realiza três desfiles durante o Carnaval.
Bira Presidente
Ubirajara Félix do Nascimento começou a frequentar as rodas de samba ainda na infância. Nesses espaços, conheceu sambistas famosos que foram os primeiros exemplos na execução do pandeiro, instrumento que o acompanharia em toda carreira. Aos 7 anos, foi batizado na escola de samba Estação Primeira de Mangueira.
Fundou em 20 de janeiro de 1961 o Cacique de Ramos, que tem como padroeiro São Sebastião. Nomes como Almir Guineto, Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz foram projetados no mundo do samba por meio das rodas no Cacique.
Bira trabalhou por décadas como servidor na administração pública federal e do estado do Rio, mas pediu exoneração do cargo para se dedicar totalmente à carreira artística. No fim da década de 1970, criou o Fundo de Quintal, grupo que se tornou uma das maiores referências do samba brasileiro e serviu de inspiração para novos nomes do gênero.
Nesta quarta-feira (20), Paes usou as redes sociais para mostrar as placas já colocadas em diferentes pontos do trajeto. "Viva Bira Presidente", publicou o prefeito.
Com a mudança, o nome passou a ser "Circuito de Desfiles da Avenida Chile – Bira Presidente". No percurso, desfilam blocos tradicionais da cidade, como o Cacique de Ramos, fundado pelo sambista.
Nesse circuito, os blocos fazem a concentração na Avenida Almirante Barroso, a partir da Rua México, seguem pela Avenida República do Chile e se dispersam na Rua do Lavradio.
O trajeto já recebe outros blocos emblemáticos, como os Embaixadores da Folia, Bohemios de Irajá e Bafo da Onça. Segundo o decreto, a medida busca celebrar a contribuição de Bira para o samba e para a identidade cultural do Rio. O Cacique tradicionalmente realiza três desfiles durante o Carnaval.
Bira Presidente
Ubirajara Félix do Nascimento começou a frequentar as rodas de samba ainda na infância. Nesses espaços, conheceu sambistas famosos que foram os primeiros exemplos na execução do pandeiro, instrumento que o acompanharia em toda carreira. Aos 7 anos, foi batizado na escola de samba Estação Primeira de Mangueira.
Fundou em 20 de janeiro de 1961 o Cacique de Ramos, que tem como padroeiro São Sebastião. Nomes como Almir Guineto, Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz foram projetados no mundo do samba por meio das rodas no Cacique.
Bira trabalhou por décadas como servidor na administração pública federal e do estado do Rio, mas pediu exoneração do cargo para se dedicar totalmente à carreira artística. No fim da década de 1970, criou o Fundo de Quintal, grupo que se tornou uma das maiores referências do samba brasileiro e serviu de inspiração para novos nomes do gênero.