Luciano de Oliveira de Freitas, de 25 anos, foi encontrado morto, com sinais de espancamento, na madrugada de terça, na linha do trem, próximo à estação Mercadão de Madureira, na Zona Norte. Uma das hipóteses é de crime de homofobia.
A vítima trabalhava em um restaurante em um shopping de Del Castilho, na Zona Norte. De acordo com amigos, ele deixou o trabalho na noite de segunda e parou em uma barraca, perto do viaduto de Madureira, para tomar cerveja. Esta foi sua última localização.
"Quando o Victor [namorado da vítima] acordou de manhã, viu que ele não tinha retornado para casa. Ele foi até a barraquinha onde o Luciano costumava tomar cerveja e perguntou para a dona. Ela disse que ele realmente passou por ali, mas que não tinha outra informação. A gente procurou em UPAs, e hospitais da redondeza e nenhum Luciano de Oliveira de Freitas tinha dado entrada. A gente foi na delegacia prestar queixa e, quando demos o documento, informaram que o corpo dele tinha dado entrada no IML", disse Juliana Vieira, comadre de Luciano.
Familiares e amigos estiveram no IML Afrânio Peixoto, no Centro, ontem, para liberação do corpo. A família busca entender como a morte ocorreu. Nenhuma hipótese foi descartada.
"Queremos entender como ele foi parar ali. O sentido é totalmente contrário da casa dele. O que levou ele até ali? O Luciano era um homem grande, tinha 1,90m, era pesado. A gente acredita que não tem como ele ter sido arrastado até lá. Queremos alguma resposta. Ele foi morto de uma forma tão brutal...", completou Juliana.

