Pedido anterior foi negado

A decisão judicial prevê que Celsinho poderá acompanhar a esposa no hospital, desde que use a tornozeleira e cumpra as seguintes medidas: comparecer aos atos do processo, sempre que intimado; manter atualizados endereço e telefone e não ter contato com réus e testemunhas do processo.

A captura de Celsinho, em maio, feita por agentes da 32ª DP (Taquara), da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) e da Subsecretaria de Inteligência foi fruto da 'Operação Contenção', uma ofensiva estratégica para conter e atacar o avanço territorial do CV na Zona Oeste.

Em julho, o TJRJ já havia negado um pedido de liberdade para Celsinho defendendo não haver "flagrante ilegalidade nem omissão na decisão que mantém o acusado preso". Em sua justificativa, a desembargadora Adriana Ramos de Mello destacou elementos graves que não permitiam sua soltura, como o tráfico reiterado e liderança de organização criminosa, além de risco à ordem pública.